segunda-feira, 7 de novembro de 2011

QUADRINHOS 
NOSSA SENHORA APARECIDA


Estes quadrinhos foram para a amiga Elis. 


Tons de Rosa

Eles pode ser colocados sobre a mesa ou na parede. 

  Fiz com velcro para que possa ser colocado na parede.







O QUE ANDEI FAZENDO...

Estou sumida mesmo rsrsrs ...  é porque estou trabalhando muito.
Esta semana entreguei uma encomenda que adorei fazer. 
Foram algumas bonequinhas inspiradas na SINHÁ Olimpia. Uma figura muito conhecida aqui em Ouro Preto.
Para começar vamos contar um pouquinho de sua historia.  



SINHÁ OLIMPIA
Olímpia Angélica de Almeida Cotta
. Olímpia nasceu em Santa Rita Durão, distrito de Mariana, a 31 de agosto de 1889. Filha de José Gomes de Almeida Cotta e de Amélia Carneiro Cotta, era a penúltima filha de uma família de 16 irmãos. Segundo contam, foi uma jovem de beleza inigualável. Era muito cobiçada pelos rapazes da região. 
Contam que essa ‘solteirice’ teve varias origens, que inclusive remontam ao desencadeamento de sua doença. Isso se deu por volta de 1918. Olímpia estava com cerca de 29 anos. Há várias versões a respeito do fato, mas todas relacionadas à frustração amorosa. Dentre as versões, a mais difundida é que seu pai teria proibido seu casamento com o rapaz que amava, pois o mesmo era pobre, o que não convinha a uma família de posses como a sua. Em resposta, a sogra lhe enviou uns abacates enfeitiçados. Depois de comê-los, Olímpia não foi mais a mesma. . Primeiro, ela entrou em um estado de depressão – passou por uma fase silenciosa, triste, séria. Gostava de ficar na janela. Chorava muito, falava sozinha. Foi aí que Olímpia começou a contar histórias.
.      Alguns anos depois, em 1929, Olympia se mudou para Ouro Preto com a família. Nessa época, ainda se vestia com roupas normais, mas já era conhecida pelas suas histórias que contava, ‘sem pé nem cabeça’. Além dos moradores da cidade, gostava de andar com os estudantes, que muitas vezes a convidavam para beber cachaça com limão. . 
       Nesta época, se apaixonou por um médico da cidade. Mesmo sendo ele um homem casado, Olímpia brava pelos ares, acreditava neste amor - que desencadeou um quadro de erotomania. O fato, é que esta situação rendeu à Olímpia, um atestado de loucura. Conseqüência: foi levada para o manicômio de Barbacena. Ficou internada durante cerca de 9 meses. Depois desse episódio não foi mais a mesma. Foi então que Olímpia passou a adotar o visual exótico. Gostava de usar muitas saias, acompanhadas por chalés e chapéus floridos, portando sempre um cajado na mão e cigarro na boca.
. Desde cedo, Olímpia ia para a Praça Tiradentes, onde, tal como um guia turístico, ficava a espera dos visitantes. Passava o dia inteiro com os turistas – contando seus causos, tirando fotos, pedindo ‘o dólar’. 
     . Contava histórias de nobreza, entretanto, colocava-se a si mesma, como fazendo parte destas histórias. Ao poucos, diante dos olhos dos turistas, passou a ser mais um dos monumentos da cidade a ser visto, visitado. Entre as décadas de 50 a 70 do século passado. . 
. Depois de 1970, cansada, deixou de subir à Praça Tiradentes. Costumava ficar sentada à porta da casa. Em 1976, aos 87 anos, faleceu, vítima de arteriosclerose. Foi sepultada no cemitério da Igreja São José.

Para ler mais:



Algumas fotos de Sinha Olimpia


Jovem

 Passeando pelas ladeiras de Ouro Preto.

Na frente da casa onde morava.



As Sinhás que fiz foram para presentear os juizes da III MOSTRA INTERMUNICIPAL DE PRESERVAÇÃO PATRIMONIAL.   

Fotos das pequeninas.


Começando.....

 Todas Bem coloridas. Como Sinhá Gostava de se vestir.

 Não esquecendo do cajado enfeitado













 A sacolinha para colocar o "Dólar"

 Já embaladas








Bem de pertinho


Espero que tenham gostado das minhas Sinhás.